Karla Barros – Neurociência
A neurociência comportamental é o ramo da neurociência que estuda o comportamento de humanos e outros animais a partir de bases biológicas e ambientais. Ela se concentra na análise da conexão entre neurotransmissores e fenômenos psicológicos associados à atividade biológica. Por isso o subcampo também é chamado de “Psicologia Biológica”, “Biopsicologia”, “Psicobiologia” ou “Neuropsicologia”.
Como o sistema nervoso dita o nosso comportamento? Muito se discutiu sobre esta pergunta no meio científico e ainda não foi encontrada uma resposta única.
A questão é tão intrigante que a neurociência tem um subcampo dedicado ao assunto, a neurociência comportamental. Ela também é multidisciplinar, ao adotar conhecimentos da medicina, biologia, psicologia, psiquiatria e química. A psicologia, em particular, beneficiou-se com os estudos da relação entre a neurociência e comportamento.
O neurociência cognitiva estuda:
A divisão entre dois subcampos é didática. A neurociência cognitiva estuda a base biológica da cognição, ou seja, a relação entre o cérebro e os pensamentos, a memória, a linguagem, a percepção, o aprendizado e a emoção. Em resumo, a neurociência cognitiva se refere às ideias, enquanto a comportamental às ações.
A neurociência comportamental:
Reparou nos transtornos mentais. Muitos deles são acompanhados por psicólogos, que trabalham lado a lado com psiquiatras, neurologistas e terapeutas para oferecer o melhor tratamento ao paciente.
Os avanços nas descobertas sobre a relação entre neurociência e comportamento depois dos anos 2000 impuseram aos psicólogos a necessidade de se especializar no subcampo. Afinal, para compreender as queixas dos pacientes na sua plenitude, se tornou imprescindível compreender o papel do cérebro nos transtornos mentais e distúrbios emocionais.